quinta-feira, 16 de dezembro de 2010


Verso que não rima, sorriso apagado do rosto, levado pelo tempo ou pela vida, sei lá... que ficou na memória e só. Já não te vejo mais com as mesmas cores, nem sinto em mim o você que um dia existiu.
Palavras soltas, silêncios gritantes e outros abafados... capítulo incompleto, mas página virada. Melhor assim.
O ritmo escapa, tal qual o fôlego e as verdades que não ditas acabam se tornando lenda, se confundem, se perdem até virar pó. Até não importar mais... e aí não resta mais nada. A música acabou, a dança também.
...e o mundo girou, o tempo não perdoou, o amor continua mas sozinho não é suficiente...

Uma cicatriz invisível, encontro desencontrado, erro e acerto de mim.
Começo, meio e fim.